Senador Osmar Dias (Foto: divulgação) |
O senador Osmar Dias, candidato ao governo do Paraná pelo PDT, disse ontem (quinta-feira, 2) que seu adversário Beto Richa mentiu na sabatina Folha/UOL ao mostrar suposta carta assinada por Osmar em que ele pede ao PSDB do Paraná “reserva de vaga” na chapa para o Senado.
“Ele é mentiroso. O único documento que existe assinado por mim é um documento de consulta ao diretório nacional do PDT que eu fiz junto com o Zucchi [Augustinho Zucchi, presidente regional do PDT) da possibilidade de aliança com o PSDB. O diretório respondeu que não era possível e as negociações acabaram ali. Qualquer outra carta assinada por mim é mentira. O que Beto precisa lembrar é que foi ele quem fez uma proposta de aliança com a gente”, resumiu Osmar.
O que Beto não explicou, conforme Osmar, é a existência de três documentos, o primeiro uma carta que o PSDB de Beto enviou à direção do PDT estadual convidando o partido a fazer parte de sua aliança, com possibilidade de indicação de uma vaga a candidatura majoritária. A carta traz na assinatura do presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni.
A segunda é a consulta de Osmar e Zucchi ao PDT nacional sobre a possibilidade de aliança com o PSDB no Paraná, movido pelo convite formal.
O terceiro documento é a resposta da executiva nacional do PDT à consulta reafirmando posição de integrante da base do governo Lula e excluindo qualquer possibilidade de aliança, senão com partidos que defendam a candidatura de Dilma Rousseff (PT) a presidente da República.
Num primeiro momento, explicou Osmar, a executiva nacional do PDT chegou a considerar a hipótese de aliança com o PSDB paranaense , “desde que o PDT ficasse com a cabeça da chapa, conforme ele [Beto] havia se comprometido comigo em 2008, em troca do apoio que dei à reeleição de prefeito de Curitiba”.
Em junho, toda a imprensa noticiou as negociações entre Osmar e os tucanos. Isso não é novidade. O senador confirma que antes de atender ao pedido de Lula para ser seu candidato ao governo no Paraná, ele e Beto tiveram mais de um encontro, a maioria por iniciativas de Beto, e reafirmou que foi Beto o primeiro a procurar o PDT.
Quanto ao encontro a que Beto fez irônica e fantasiosa referência na sabatina, também ocorreu a pedido do adversário, garantiu Osmar. “Ele sabia muito bem para onde estava indo.”
O encontro se deu no escritório do prefeito de Bandeirantes, Celso Silva (PDT), na rua Carlos de Carvalho, edifício Torre Maggiore, em Curitiba, clareou Osmar.
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