O
futuro bebê do príncipe William e de sua mulher, Kate Middleton, deve ser o
terceiro na linha de sucessão da família real britânica, mesmo que seja uma
menina, informam historiadores e políticos do país.
Em
outras palavras, ele ou ela herdaria o trono após os príncipes Charles e
William, respectivamente filho e neto da rainha Elizabeth 2ª.
Segundo
uma centenária lei de sucessão real, o herdeiro do trono é o primeiro filho
homem do monarca; mulheres só assumiriam se não houvesse herdeiros homens.
Mas
a lei está prestes a ser extinta pelos 16 países do Commonwealth (entre eles
Canadá, Austrália e Nova Zelândia), que têm a rainha britânica como sua chefe
de Estado.
A
mudança depende de alterações constitucionais desses países, mas a imprensa
britânica afirma que isso já deve estar resolvido até que o herdeiro de Kate e
William, seja ele homem ou mulher, assuma o trono.
Políticos
acrescentam que um acordo formalizado em outubro de 2011, quando todos os
países do Commonwealth concordaram com a alteração, já bastaria para garantir o
direito de uma herdeira do sexo feminino.
O
acordo determina que filhas e filhos de monarcas têm direitos iguais na
sucessão real.
Tal
proposta foi reforçada por um discurso da rainha Elizabeth 2ª em maio deste
ano, quando a monarca afirmou que as mudanças na sucessão são "adequadas
para o século 21".
Enjoo matinal
A
gravidez da duquesa de Cambridge foi anunciada nesta segunda-feira, por
assessores.
Um
porta-voz disse que Kate foi internada no hospital King Edward VII, em Londres,
com enjoo matinal intenso e deve ficar hospitalizada por diversos dias. De
acordo com o especialista da BBC em família real, Peter Hunt, ela estaria
grávida de menos de 3 meses.
Representantes
dizem que a família real está "extremamente feliz" com a notícia.
Kate
e William, ambos de 30 anos, casaram-se em abril de 2011, na Abadia de
Westminster, em uma cerimônia transmitida em todo o mundo.
O
bebê real pode um dia se tornar o(a) chefe das Forças Armadas, o(a) chefe da
Igreja da Inglaterra e o(a) chefe de Estado dos 16 países do Commonwealth. Peter
Hunt informa que, assim que o bebê nascer, ganhará prioridade sobre o príncipe
Harry, que atualmente ocupa o papel de terceiro na sucessão real.
Internação
Kate
apareceu em público pela última vez na sexta-feira passada, quando visitou a
escola St Andrew, em Berkshire, onde estudou na infância. De
acordo com o porta-voz, Kate foi internada por estar sofrendo de uma
complicação na gravidez conhecida como hiperêmese gravídica. Quando
se encontra em tal estágio, segundo médicos, a mulher sofre com muita náusea e
vômito constante. Assim, uma internação é por vezes necessária para que ela
receba hidratação e nutrientes suplementares, acrescentam.
É
bastante improvável que a hiperêmese cause riscos ao bebê. No entanto, como ela
provoca perda de peso, pode ser que o bebê nasça abaixo do peso ideal. Esse
tipo de complicação é relativamente raro, afetando em média uma em cada 200
grávidas. Um
porta-voz disse o casal soube da gravidez "recentemente". Acredita-se
que o fato de Kate ter sido internada apressou o anúncio oficial da gravidez.
O
primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse em seu Twitter estar
"muito feliz com a notícia". "Eles serão pais incríveis.",
afirmou Cameron.
Líderes
internacionais, como Barack Obama, dos Estados Unidos, também parabenizaram o
casal.
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