Por uma Nova Política * Gleisi Hoffmann

“Quando sua intenção é pura, isto tem um impacto vibrante sobre os outros. Quando você é tocado por uma boa qualidade – inspirado por uma força ou valor – e age de forma elevada, sua ação tem potencial para inspirar outros”. (Dadi Janki)

Internet para todos 
O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, apresentou, na última semana, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O objetivo é até 2014 triplicar o acesso à internet rápida no País. Atualmente, 12 milhões de casas têm acesso à internet rápida. A proposta do PNBL é que esse número pule para 40 milhões e os preços fiquem mais baixos, dependendo ou não da adoção de incentivos fiscais. A responsável pela gestão do Plano será a estatal Telebrás, que vai oferecer infraestrutura e suporte para que as empresas privadas levem o serviço final ao consumidor. Em 2010, o serviço deve ser implementado em 100 cidades, das regiões Nordeste e Sudeste, que foram priorizadas por já contarem com anéis de fibra ótica necessários para a banda larga. Até 2014, 25 estados e o Distrito Federal contarão com os serviços, com exceção de Roraima, que ainda não tem rede.
 
Distorção social
Um estudo inédito, conduzido por um grupo de grandes empresas de consumo e pelas consultorias Accenture e Plano CDE, define a forma como o brasileiro enxerga a classe social a que pertence. A grande parte dos pobres dizem pertencer, no máximo, a classe média baixa, já os ricos não acreditam ser realmente ricos. Um em cada dois brasileiros ouvidos pertence à classe A e se avaliam como da classe média. Metade dos entrevistados que pertencem à classe C não acredita que faz parte da classe média. Para os estudiosos essa imagem é distorcida por questões culturais e comportamentais. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, com base em números da PNAD/IBGE, a classe E diminuiu, passando de 28% para 15,3% da população entre os anos de 2003 e 2008. Nesse período a classe C passou de 37,6% para mais de 50% do total de brasileiros. 
 
Fies terá juros menor
Já estão abertas as inscrições para o programa de Financiamento Estudantil (Fies), que agora possui juros mais baixos, parcelas fixas e maior prazo para pagamento. Essas mudanças foram feitas para facilitar o pagamento da faculdade. Segundo o ministro Fernando Haddad, neste ano, o Ministério da Educação disponibilizará até 200 mil financiamentos, podendo expandir esse número conforme a demanda. Para se inscrever, o aluno deverá já estar matriculado em algum curso superior, e a mensalidade deve corresponder a 20% da renda familiar. Após o término do curso, o estudante terá 12 meses a mais para começar a pagar, o dobro do previsto anteriormente.
Gleisi Hoffmann é advogada e integra o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores. Contatos:contato@gleisi.com.br

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